sexta-feira, 30 de abril de 2010

TIC NA EDUCACAO

As TIC e a escola: Uma conjugação difícil

PONTE, João Pedro da. Tecnologias de informação e comunicação na formação de professores: Que desafios? Disponível em:.Acesso em:22/abr/2010.

Um segundo elemento a ter em consideração para equacionar as mudanças do papel do professor, diz respeito à própria escola e ao papel que nela podem vir a assumir as TIC. Mas o fato é que não tem sido fácil a estas tecnologias afirmar a sua posição dentro da escola,o seu surgimento levou naturalmente, a formular questões relacionadas com as novas oportunidades para o trabalho educativo, proporcionando formas mais eficazes de atingir os objetivos educacionais, novas formas de aprendizagem e novo modos de trabalho dentro da escola. A escola tem procurado, de vários modos, responder a estas questões, sendo que uma das respostas mais conhecidas é o chamado Ensino Assistido por Computador (EAC), os programas tutoriais procuram explicar nova matéria e proporcionar novos conhecimentos, funcionando como um livro, os alunos na resolução repetitiva de exercícios adequados à matéria estudada e em níveis progressivos de dificuldade. Com o EAC procura-se transmitir informa coes e verificar até que ponto os alunos aprenderam, os objetivos da escola se centram na transmissão de conhecimentos e na aquisição de destrezas. Na verdade, em termos objetivos, considera-se hoje fundamental a construção de conhecimento, competências, atitude e valores que vão muito alem daquilo que se pode aprender por simples memorização e pratica repetitiva. O desprezo pelo papel fundamental das interacoes sociais na aprendizagem é uma forte limitação da EAC, que no fundo se limitava a transformar o computador num manual escolar e num livro de exercícios eletronicos. A ideia fundamental é fazer o computador um objeto de estudo, assumindo que é uma realidade fundamental da nova sociedade e que deve ser conhecido pelos alunos. As TIC podem ser usadas na escola como uma ferramenta de trabalho, representado esse papel em numerosas profissões de natureza técnica, administrativa e na investigação cientifica, muitos programas permitem executar uma variedade de tarefas como processamento de texto. A folha de calculo e outros programas permitem uma utilização de cunho exploratorio investigativo. A utilização das TIC como ferramentas tanto podem ser perpectivada no quadro de atividades de projeto como recurso de investigação e comunicação, como podem ser reduzidas a uma simples apredizagem . O uso fluente de uma tecnica envolve muito mais do que seu conhecimento instrumental, envolve uma interiorizacao das suas possibilidades e finalmente uma apreencao das suas possíveis consequencias nos nossos modos de pensar, ser e agir. Para que haja tais transformacoes serão necessárias um amplo acesso as TIC na sociedade, e o protagonismo dos professores, pois serão usadas em todos os locais onde vivem e trabalham.

REFERÊNCIAS E SUGESTÕES PARA LEITURA COMPLEMENTAR

LEITE,Jose Mario.Materiais Didáticos Manipuláveis no Ensino e Aprendizagem De Geometria Espacial. Disponível em:.Acesso em:22/abr/2010.


AUSUBEL, David P.; NOVAK, Joseph D.; HANESIAN, Helen. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Editora Interamericana Ltda, 1980.BRUNER, Jerome S. O Processo da Educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1968.D'AUGUSTINE, Charles H. Métodos Modernos Para o Ensino da Matemática.Tradução de Maria Lúcia F. E. Peres. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,1976.DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática.10ª. edição. São Paulo, 1998.DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 3ª. edição. Petrópolis: EditoraVozes Ltda, 1995.DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas: Editora de Autores Associados,1996.LORENZATO, Sérgio Apparecido. Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis. In:LORENZATO, Sérgio (org.). O Laboratório de ensino de matemática na formação de professores. Campinas:Autores associados, 2006.MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia Sicoli e PASSOS, Norimar Christe.Aprender com jogos e situações-problema. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.MARANHÃO, Maria Cristina Souza de Albuquerque. Matemática. São Paulo,Cortez, 1994.MOURA, Manoel Oriosvaldo de, O jogo e a construção do conhecimento matemático. In: O jogo e a construção do conhecimento na pré-escola. São Paulo, n. 10, 1991.PASSOS, Carmem Lucia Brancaglion. Materiais manipuláveis como recursos didáticos na formação de professores de matemática. In: LORENZATO, Sérgio (org.). O Laboratório de ensino de matemática na formação de professores.Campinas: Autores associados, 2006.TURRIONI, Ana Maria Silveira. O laboratório de educação matemática na formação inicial de professores. 2004, p.175. Dissertação de Mestrado.UNESP, Rio Claro.

QUADRADO, RETÂNGULO, PARALELOGRAMO,TRAPÉZIO, LOSANGO E TRIÂNGULO

COMO TRABALHAR AREA E PERIMETRO DO QUADRADO,RETÂNGULO, PARALELOGRAMO,TRAPÉZIO, LOSANGO E TRIÂNGULO COM RECURSOS DIDATICOS MANIPULAVEIS

1- Discutir com os alunos sobre o que e um quadrado, qual o tamanho de 1 m2 , construindo-o com jornal, papel bobina, cartolina, maderite, etc. Ao mesmo tempo, discutir sobre a distancia que contorna um quadrado, questionado-os se esta distancia e a mesma coisa que pensar na sua superficie, ou seja, questionar sobre a diferenca entre perímetro e área.

2- Discutir qual a funcao do m2 como unidade de medida, levando-os a pensar quantos m cabem, por exemplo, dentro do espaco da sala de aula, seja no piso, nas paredes, no teto, no seu quarto. Desafie-os em seguida, a pensar sobre a medida de distancia, solicitando que os alunos mecam com passos o contorno interno da sala e discutindo com eles se o passo e uma unidade de medida viavel, levando-os a perceber a necessidade de unidade de medida de comprimento padrao, o metro.

3- Questionar sobre a possibilidade de outras unidades de medida de area (dm2 , cm2, ...) solicitando que desenhem numa cartolina (ou papel bobina, etc) um quadrado de 1 dm x 1 dm, levando-os a pensar agora numa nova unidade de medida, dm2. Recorte 100 destes quadrados (dm2) e montem 1 m2 para que os estudantes percebam quantos destes quadrados menores (dm2) cabem dentro de 1 m2 .

4- Propor o recorte de um quadrado de tamanho menor que um dm2, com medida a criterio do estudante e solicite que com este meca o tamanho da area da carteira, ou seja, leva-lo a pensar sobre o conceito de que a determinacao de uma area depende da unidade de medida previamente determinada. Na mesma atividade, solicitar que os alunos mecam o contorno da carteira com palitos de sorvetes e calcule com esta unidade de medida, seu perimetro. Em seguida meca com a regua e determine seu perimetro em cm.

5- Questionar e levar os estudantes a pensarem sobre outras unidades de medidas de areas de sitios e fazendas, terras de um estado, campos de futebol, etc., bem como as distancias entre ruas, cidades, estados, etc. e as unidades de medidas utilizadas para sua representacao.

PASSANDO PARA A REPRESENTACAO EM DESENHO (FIGURATIVO)

Inicialmente, disponibilizar papel quadriculado aos estudantes ou solicitar que produzam quadriculados de 1 cm x 1 cm, solicitando para que desenhem quadrados de diferentes tamanhos e calcule a area de cada (inicialmente pode ser que alguns estudantes facam a contagem). A partir desse procedimento, discutir como calcular a area de um quadrado sem necessariamente ter que contar, levando-os a percepcao de que basta multiplicar seus lados, ou seja, a partir da medida do lado, calcular quantas vezes este lado (fileira de quadrados) se repete. Do mesmo modo, como se chegar ao seu perimetro.






2 - CONSTRUINDO O CONCEITO DE ÁREA: RETÂNGULO, PARALELOGRAMO,TRAPÉZIO, LOSANGO E TRIÂNGULO

2.1 OBSERVANDO O REAL (A MATERIALIDADE DO ESPACO):

Procedimentos:

1o. Levar os estudantes para o patio da escola, tendo em maos caderno e lapis e solicitar que observem e apontem as diferentes formas geometricas e desenhem “a mao livre” as formas que identificaram. O professor deve ir mediando e provocando com indagacoes para irem descobrindo diferentes formas e ja ir dando os nomes a estas diferentes formas (mesmo queestas sejam no senso comum). Leva-los tambem a perceber quando se tem necessidade de observar espaco e forma e quando se necessita da distância em volta de determinadas areas,do seu contorno.

2o. Em sala, solicitar que os estudantes representem em papel quadriculado as diferentes formas que observaram e desenharam previamente no caderno.

3o. Organizar os estudantes em grupos, entregando-lhes as formas geometricas: retângulos,paralelogramos, trapézios, losangos, triângulos e círculos em E.V.A. ou em cartolina (tipo americana), com tamanhos grandes (+ou- 20 cm x 20 cm) e com cores diferentes para cada forma geometrica, para que os estudantes possam manipular. Essas pecas (formas geometricas)devem ser coloridas de um lado e quadriculadas (1 cm x 1 cm) no verso.

4o. Solicitar aos estudantes que comparem com as formas observadas no patio da escola, constando as semelhancas e diferencas com as formas geometricas apresentadas.
Na sequencia, oriente os estudantes para o estudo detalhado de cada uma das formas geometricas, na seguinte ordem:






















GEOMETRIA PLANA

APRESENTAÇÃO

O ponto de partida para o ensino da geometria plana no ensino fundamental de 5a a 8aseries, pressupõe que os estudantes já tem noções de perímetro e área. Porem, asexperiências vivenciadas no processo ensino-aprendizagem, nem todos tiveram aoportunidade de experimentar, desenhar e abstrair, generalizar algebricamente as formulas para os Cálculos de perímetro, área e volume. Ou seja, construir os conhecimentos básicos em geometria e sua representação algébrica. Nesse sentido, a álgebra e instrumento para o ensino de geometria.
Para o desenvolvimento desse trabalho, e importante que o professor faca os encaminhamentos metodológicos de modo que garanta a esses estudantes (re)experimentar, iniciando pela manipulação de recursos didaticos como recortes em
cartolina, montagem e desmontagem de embalagens, manipulem e comparem diferentes
unidades de medidas, passando aos desenhos (figurativo) dos objetos e, por ultimo
sistematizando e generalizando os conceitos e formulas algebricamente.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ensinando Matemática



O objetivo deste blog é utilizar um recurso tecnológico no processo de ensino e de aprendizagem da matemática escolar